terça-feira, 21 de janeiro de 2014

França pretende pagar para quem for trabalhar de bicicleta

PUBLICADO . EM MOBILIDADE
  • Em troca de subsídios dados às empresas, trabalhadores receberiam 21 centavos de euro por quilômetro percorrido.
  • O Governo gastará 20 milhões de euros com a medida e espera poupar 5,6 bilhões de euros na área da saúde
Por Pablo León
O objetivo: incentivar o uso da bicicleta. Com esta ideia em mente, alguns países realizaram diversas propostas, desde baixar os impostos que taxam as bikes até elaborar um Plano Nacional da Bicicleta. A França propõe algo a mais: subsidiar os trabalhadores que pedalarem até seu local de trabalho. Com uma cifra de 21 centavos de euro por quilômetro percorrido, Thierry Mariani, atual ministro do Transporte, retoma uma ideia proposta por seu antecessor. As empresas realizariam o abono, em troca de isenções fiscais. O Governo gastará 20 milhões de euros com a medida e espera poupar 5,6 bilhões de euros na área da saúde.
A aposta da França nas bicicletas é séria. Depois de aprovar um ambicioso Plano Nacional da Bicicleta, que permite que os ciclistas circulem na contramão em algumas vias ou interpretem alguns semáforos vermelhos como amarelo, Paris segue seu esforço para promover as duas rodas. Agora, além de poupar em combustível, melhorar seu estado de saúde e favorecer um ambiente urbano mais limpo, os franceses que pedalam para o trabalho receberão um plus econômico.
Esta ideia não é nova. Mas agora, com as pinceladas que o ministro do transporte deu sobre a medida, parece avançar um passo mais. Embora os ciclistas estejam encantados com a proposta, ela recebeu críticas dos ativistas porque não será uma subvenção obrigatória para todas as empresas. O Governo oferecerá bonificações fiscais para assegurar a adesão da maioria das companhias, mas conta com um orçamento limitado de 20 milhões de euros. A subvenção estará dentro de um programa integral que busca melhorar a circulação dos ciclistas nas cidades, financiando a construção de estacionamentos de bicicletas em zonas estratégicas ou aumentando a segurança para evitar roubos.
Em outros países da Europa, como Espanha, ainda há poucas medidas para fomentar o uso da bicicleta. Um plano espanhol aprovado em outubro oferecia ajuda de 200 euros para a compra de bicicletas elétricas. O deputado Odón Elorza (PSOE) apresentou uma proposta para impulsionar o uso da bicicleta. Entre as medidas, pedia uma liquidação do IVA (imposto sobre o valor da mercadoria) que taxa as bicicletas, que o abaixaria de 21% a 10%. Outra das propostas era a elaboração de um Plano Nacional da Bicicleta semelhante aos lançados na França, Grã-Bretanha ou Alemanha. Além disso, propunha a constituição do Conselho Estatal da Bicicleta, uma entidade que reuniria os diferentes ministérios implicados em mobilidade, entidades, associações e empresas do setor para permitir o dialogo sobre o ciclismo. "Em mobilidade ainda há muito o que se fazer", comentava Elorza, depois de apresentar sua proposta.

Fonte: El Pais.

#mobilidade

Descoberto fungo da Amazônia que decompõe garrafa pet mais rápido

PUBLICADO . EM CIÊNCIA & TECNOLOGIA
Pesquisadores perceberam que o fungo orelha-de-pau, nativo da Floresta Amazônica, é capaz de decompor garrafas pet - de plástico - em poucos meses, o que minimiza e muito, o tempo de decomposição do produto no meio ambiente.
Ouça a reportagem

domingo, 12 de janeiro de 2014

A cidadania ambiental e a educação brasileira - Entrevista com Heloísa Carvalho

PUBLICADO . EM CIDADANIA
Por Luciana Ribeiro
Heloísa Carvalho é Professora da Secretaria de Educação do Distrito Federal, Especialista em Matemática (leciona para alunos do 6º ao 9º ano), Especialista em Iluminação e Designer de Interiores, Mergulhadora e apaixonada pelo Pantanal brasileiro e pelo Arquipélago de Abrolhos.
Com muita honra e satisfação pedagógica, convidamos a professora brasiliense para falar sobre a importância da cidadania ambiental para a educação brasileira. Segue a entrevista com ela:
JMA- Como educadora brasiliense, poderia falar sobre a importância da disciplina de Matemática para a preservação do meio ambiente?
Heloísa Carvalho - Claro que sim. A matemática em si, se for trabalhada de forma isolada (sem aprofundar), puramente como ela aparentemente é, de ambiental nada se retira. Porém, tenho tido experiências desde 2001 quando comecei a colocar em prática as idéias do meu trabalho de conclusão de curso de especialista em matemática: “Aplicação da matemática no desenho arquitetônico”,trabalho este que se tornou um projeto que envolve mais que o desenho arquitetônico; pois dentro da disciplina Matemática, envolve-se a reutilização de materiais recicláveis, por meio de maquetes e jogos. Tal projeto foi transformado em “Projeto Interdisciplinar – Uma Proposta Diversificada”.
JMA- Os Parâmetros Curriculares Nacionais (Matemática), de fato, oferecem subsídios pedagógicos para serem articulados com a educação ambiental dentro e fora do contexto escolar? Fale sobre os pontos positivos e negativos desse processo educativo que se passa pelo currículo escolar brasileiro.
Heloísa Carvalho - Sim. Aprendi muito com as idéias contidas nele. Basta que o professor esteja disposto a trabalhar as atividades propostas, mesmo tendo que enfrentar as barreiras para dar continuidade aos sonhos que são possíveis de serem realizados nas escolas, contudo não há como realizar um trabalho que não se sonha com ele. Sou uma profissional que quando sonha com algo, procura realizá-lo, ainda que esteja sozinha mediante alguma tarefa pedagógica.
Positivos:
  • O aluno consegue encontrar respostas para a pergunta de sempre: “Para que serve a matemática?”;
  • A diminuição do fracasso escolar;
  • A conscientização da importância do aproveitamento do “lixo”;
  • A valorização do trabalho do aluno por meio de exposições;
  • Um bom rendimento escolar;
  • A descoberta dos vários outros componentes curriculares contidos na matemática, entre vários outros motivos.
Negativos:
  • A falta de credibilidade do grupo docente no trabalho coletivo– “é difícil realizar as propostas educativas de modo individual, mesmo sabendo que existeminúmeras idéias, e até porque desenvolvê-las assim não é uma proposta dos PCNs”.
  • O tempo – cumprir as habilidades do ano em parceria com o projeto.
JMA- Como mergulhadora apaixonada pelo Pantanal brasileiro, fale sobre sua visita nesse bonito bioma, e sobre o que tirou de lição para sua vida e carreira escolar.
Heloísa Carvalho - Ao mesmo tempo em que fico encantada todas as vezes que visito o bioma verde, fico também bastante entristecida ao ver a diminuição da fauna e a devastação da flora, como, por exemplo, quando fui a Bonito/MS – Serra da Bodoquena – em 2007, pude ver vários animais pelas estradas, como as Siriemas, sempre de três em três(risos) e o Mutum. Ao retornar em julho deste ano, vi apenas uma vez duas Siriemas, que por um acaso estavam sendo alimentadas pelo dono da fazenda e, na estrada, vi outra – a qual estava parada a ponto de ser atropelada como tantos outros animais que vi mortos nesta mesma estrada, como o tatu-peba, a raposa, o veado campeiro, e o tamanduá bandeira; ou seja, falta a consciência dos visitantes para respeitar o verde. A visita que fiz à fazenda pantaneira, vi muitos animais soltos no pasto, e fui lá para conhecer o Projeto Gadonça, que admiro muito (link do projeto:http://www.fazendasanfrancisco.tur.br/projetos/projeto-gadonca/5/), o qual se encontra em outra fazenda.
JMA- Vislumbrando boas experiências educativas por meio dos seus mergulhos e visitas em áreas verdes do Brasil (Pantanal Sul - Bonito e Miranda, Arquipélago de Abrolhos – sul da Bahia, Norte do Espírito Santo – Regência- Projeto Tamar, Morro de São Paulo – quarta praia, Maragogi – Costa dos Corais, Chapada dos Veadeiros, etc.), seria possível citar algum projeto que privilegia o meio ambiente?
Heloísa Carvalho- O Projeto Tamar,o projeto Peixe Boi, o Projeto Baleia Jubarte, o Projeto Gadonça, o Projeto RPPN, em todos os passeios de Bonito e nas Chapadas,Projeto Jibóia, os quais favorecem a conservação dos recursos naturais, que são importantes para o tratamento de resíduos sólidos,caça de animais, etc.
JMA- De acordo com sua experiência pedagógica, recomende o uso de alguns materiais eco-pedagógicos para serem aplicados nas aulas da disciplina de Matemática.
Heloísa Carvalho – Pode ser reutilizado o seguinte: tampinhas de refrigerante para peças de jogos lúdicos, portas de armário, papelão para tabuleiros, restos de papéis, latinhas para estudo do PI, para estudo do cilindro, círculo, semicírculo, plásticos para fazer saquinhos para guardar as peças de jogos.
JMA- A tecnologia dos computadores pode ajudar os educadores e alunos brasileiros a estudarem e resolverem questões ambientais, como desmatamento, coleta seletiva dos resíduos sólidos etc., que ocorrem no Brasil? Cite alguma experiência educativa que vivenciou dentro da sala de aula com seus alunos.
Heloísa Carvalho - Com certeza. O facebook utilizado com prudência é um ótimo instrumento de pesquisa e informação. Participo de vários grupos dessa rede social e valorizo muito aqueles que são voltados para a preservação do meio ambiente.
JMA- O analfabetismo ambiental é um problema que também assola o meio ambiente; a mídia televisiva e a educação brasileira podem trabalhar em parceria para ajudar o meio ambiente? Dê exemplos.
Heloísa Carvalho - Sim. Os projetos: Globo Mar, O Globo Repórter, Vida Selvagem de Richard Rasmussem, National Geografic, Discovery Channel e projetos diversos em grupos do facebook, entre outros que podem ser usufruídos, articulados e divulgados por meio da mídia e das próprias escolas brasileiras.
JMA- A política brasileira está preparada para enfrentar o desafio de sensibilizar o educador e o aluno brasileiro? O que pode ser feito na esfera governamental para alavancar propostas voltadas para a cidadania ambiental dentro do contexto escolar?
Heloísa Carvalho – Infelizmente, eu digo que não. Os governantes podem e devem estimular a implementação da educação ambiental que pode e deve ser trabalhada como componente curricular obrigatório a ser articulada entre os professores formados de Biologia, de Ecologia e pelos especialistas da área ambiental no geral.
JMA- As famílias brasileiras podem usufruir das atividades e dos projetos socioambientais que são desenvolvidos dentro e fora do contexto escolar? Como?
Heloísa Carvalho - Sim. Pode ser desenvolvido um trabalho educativo de longo prazo com os familiares dos alunos; assim, como foi realizado em Brasília em relação ao trânsito –priorizar a educação como recomendação obrigatória faz toda a diferença. A cidade de Brasília, antes do uso das barreiras eletrônicas e dos radares eletrônicos, era um lugar em que se viam muitas mortes, principalmente nas grandes avenidas, mas coma implementação de projetos que envolveram a educação e uma cobrança contínua, muita coisa foi modificada na cidade, entretanto, pode ser assim, com a educação ambiental para beneficiar as cidades brasileiras.
JMA- Fale sobre suas expectativas para o futuro da educação brasileira e para a preservação do planeta Terra.
Heloísa Carvalho - Após a aprovação do último Código Florestal, fiquei decepcionada ao ver a redução das áreas verdes no Brasil, por meio da pressão dos ruralistas. Quanto à educação, penso que a mudança de governo afeta demasiadamente o andamento dos trabalhos escolares; portanto estou há 15 anos na rede pública do DF, e tenho visto que a cada nova eleição, o Ministério da Educação divulga uma nova proposta política, ou seja, nem nos acostumamos com a anterior, temos que nos preparar para uma nova ideia a ser posta em prática. E, infelizmente, são poucos os professores consultados para se realizar a implementação das políticas públicas que valorizam a qualidade do ensino em geral, pois tudo requer tempo para mudanças, contudo melhorarmos a realidade do planeta Terra; sendo assim, vislumbro uma nova educação verde que valorize a Amazônia e os biomas em geral por meio de ações e projetos educativos.

Alemanha terá rodovia exclusiva para bikes

PUBLICADO . EM MOBILIDADE
A Autobahn tem um trecho fechado aos domingos, que pode ser percorrido por ciclistas.
Por Gabriel Felix
Uma rodovia exclusiva para ciclistas, com 60 quilômetros de extensão, será construída em uma das regiões de tráfego mais intenso da Alemanha, que liga Dortmund a Duisburg, dois importantes centros industriais do país europeu. O projeto foi intitulado Radler B-1 e será implantado não só como alternativa de aliviar o trânsito no local, mas também como ferramenta de mitigação de gases poluentes na atmosfera.
A autoestrada construída para os ciclistas alemães deverá ser implantada paralelamente a um dos trechos mais movimentados da A40, uma das principais rodovias do país europeu. O objetivo é diminuir o alto índice de congestionamentos na pista, incentivando os habitantes a adotarem as bicicletas como principal meio de transporte até chegarem a seus locais de trabalho.
De acordo com o ministro Harry Voigtsberger, os custos do projeto ainda estão sendo estudados, mas a implantação da rodovia exclusiva para ciclistas deverá revolucionar o plano de transportes da Alemanha. Além disso, de acordo com o site Gizmodo, a previsão é que as obras estejam concluídas em 2021.
Além das pistas asfaltadas nos dois sentidos, a infraestrutura vai contar com um sistema de iluminação pública e uma barreira de proteção aos ciclistas. A Radler B-1 também não possuirá cruzamentos, a fim de aumentar a segurança de quem andar de bike na rodovia exclusiva.
Desde 2010, a rodovia A40 vem se transformando em área de lazer aos finais de semana. Segundo a agência de notícias alemã Deutsche Welle, o local fica aberto aos domingos para pedestres, e recebe diversos eventos esportivos e culturais, como campeonatos de ciclismo e apresentações musicais.

Fonte: CicloVivo.

São Paulo ganha ponte para ciclistas sobre o Rio Pinheiros

PUBLICADO . EM MOBILIDADE
Ponte móvel dá acesso a estação da CPTM e ciclovia. Ponte móvel dá acesso a estação da CPTM e ciclovia.
Por Gabriel Felix
Foram inauguradas uma ponte móvel e uma nova ciclovia, que facilitarão o transporte de ciclistas e pedestres nos bairros Capela do Socorro e Jardim São Luiz, zona sul de São Paulo. Situadas às margens do Rio Pinheiros, as obras beneficiam 300 mil pessoas da região, que utilizam a estação Santo Amaro do Metrô e da CPTM.
Foto: Divulgação/BayerFoto: Divulgação/Bayer
A ponte móvel Friedrich Bayer foi erguida sobre o trecho do Canal da Represa Guarapiranga e o Canal do Rio Pinheiros, com um investimento de cinco milhões de reais da empresa Bayer Brasil. Pela estrutura, não apenas circulam os ciclistas, mas também pedestres, permitindo o trânsito de embarcações pelo rio. “Era um desejo de nossos colaboradores e uma necessidade para o bairro. A nova ponte é bonita e ainda causa um positivo impacto ambiental, ao criar meios para que as pessoas deixem seus carros em casa”, afirmou o presidente do Grupo Bayer no Brasil, Theo van der Loo.
Foto: Divulgação/BayerFoto: Divulgação/Bayer
Os responsáveis pelo irreverente projeto de mobilidade urbana são os arquitetos Roberto Loeb e Luis Capote, que se inspiraram no formato de uma vitória-régia para a construção. Iniciadas em dezembro do ano passado, as obras foram executadas por mais de 2 mil pessoas. Nas proximidades das vias de circulação, a empresa vem erguendo também o edifício EcoComercial Building (ECB), baseado em diversos princípios de sustentabilidade.
Foto: Divulgação/BayerFoto: Divulgação/Bayer
Os responsáveis pelo irreverente projeto de mobilidade urbana são os arquitetos Roberto Loeb e Luis Capote, que se inspiraram no formato de uma vitória-régia para a construção. Iniciadas em dezembro do ano passado, as obras foram executadas por mais de 2 mil pessoas. Nas proximidades das vias de circulação, a empresa vem erguendo também o edifício EcoComercial Building (ECB), baseado em diversos princípios de sustentabilidade.
Já a ciclovia, construída pela EMAE (Empresa Metropolitana de Águas e Energia), possui 2,8 km de extensão entre a Entrada do Pomar Urbano, próximo à Ponte João Dias e a Ponte do Socorro. Com investimento de R$ 1,7 milhão do Governo de SP, as obras da pista incluíram sinalização, terraplanagem e drenagem. "Faz bem para a saúde, ajuda a despoluir a cidade e integra o sistema metroferroviário. É esporte, trabalho e uma grande conquista para a região", discursou o governador Geraldo Alckmin.
Foto: Divulgação/BayerFoto: Divulgação/Bayer
Foto: Divulgação/Governo do Estado de São PauloFoto: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo
Foto: Divulgação/BayerFoto: Divulgação/Bayer

Fonte: CicloVivo.

sábado, 4 de janeiro de 2014


Besouro aplica cotoveladas ilegais, é desqualificado e chora na estreia

Em Cingapura, brasileiro tem sua primeira oportunidade no UFC marcada por golpes não permitidos no MMA, encerrando a luta no primeiro round


Por Marina Bay, Cingapura
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A luta de estreia no UFC do brasileiro Luiz Besouro não saiu como o esperado. Em Cingapura, o meio-médio carioca foi desqualificado pelo árbitro por cotoveladas na nuca - que são ilegais no MMA - ainda no primeiro round do confronto contra o japonês Kiichi Kunimoto. Ao ser informado do resultado oficial, Besouro começou a chorar copiosamente, enquanto seu adversário permanecia no chão do octógono recebendo atendimento médico. Com a derrota, o brasileiro possui em seu card agora 11 vitórias, três derrotas e um empate.
Luiz Besouro começou com muita disposição o combate, soltando um overhand de esquerda, mas que passou no vazio. Kiichi Kunimoto tentou responder com um double leg, mas o carioca defendeu bem. Na grade, o brasileiro conseguiu boas joelhadas na parte interna da coxa. Para sair da incômoda posição, o japonês levou o combate novamente para o centro do octógono. Para responder aos ataques do brasileiro, Kunimoto desferiu bons diretos de direita, mas Besouro conseguiu se esquivar bem, e logo em seguida, conseguiu boa sequência de socos esquerda-direita. Após, Luiz Besouro acertou bom cruzado de esquerda, deixando o japonês tonto. Kiichi Kunimoto conseguiu boa sequência de jabs e diretos, obrigando o brasileiro a ir para o clinch. Na grade, Luiz Besouro começou a desferir cotoveladas na nuca de Kiichi Kunimoto, obrigando o árbitro a encerrar o combate precocemente e desqualificando o brasileiro em sua estreia no UFC.
luis besouro x Klichi Kunimoto ufc mma (Foto: Getty Images) 
Luiz Besouro chora ao ser desqualificado por cotoveladas ilegais sobre Klichi Kunimoto no UFC em Cingapura (Foto: Getty Images)
Tatsuya Kawajiri quebra invencibilidade de Sean Soriano com mata-leão
O coevento principal do UFC em Cingapura terminou com vitória de Tatsuya Kawajiri por finalização (mata-leão) e terminou com a invencibilidade de Sean Soriano no MMA aos 50s do segundo round. Os dois estreantes na organização fizeram um primeiro round movimentado, com o americano começando melhor, mas com o japonês sendo superior da metade do assalto até o final. O experiente japonês chegou à sua 33ª vitória na carreira e, ao final do combate, ousou ao pedir a Dana White uma disputa de cinturão dos pesos-penas, que pertence atualmente ao brasileiro José Aldo.
A luta começou com Tatsuya Kawajiri soltando um overhand e buscando a queda. No entanto, o americano respondeu com uma boa joelhada e um direto de direita. Na terceira tentativa de queda, o japonês obtém êxito, mas Soriano girou bem e ambos se levantaram. Por pouco tempo, já que o japonês conseguiu nova queda, indo para às costas do adversário e buscando o mata-leão. O americano colocou o queixo baixo e conseguiu se defender bem. Ainda nas costas do rival, Kawajiri continuou buscando o estrangulamento e castigando Sean Soriano com muitos socos antes do round acabar. No segundo round, no entanto, Tatsuya Kawajiri não quis dar margem para o azar e logo quedou o americano, indo para às costas e encaixando o mata-leão. Na tentativa de resistir ao máximo, Sean Soriano não bateu para desistir do combate e acabou sendo "apagado" por Tatsuya Kawajiri aos 50s do segundo assalto.
Mesmo penalizado, Kyung Ho Kang finaliza Shunichi Shimizu
A primeira luta do card principal do UFC em Cingapura neste sábado terminou com vitória de Kyung Ho Kang sobre o japonês Shunichi Shimizu por finalização (katagatame) aos 3m53s do terceiro round. Com o resultado, o sul-coreano chegou à sua 12ª vitória na carreira, sendo nove por finalizações. Essa foi a primeira vitória do peso-galo no Ultimate, já que havia empatado e perdido em suas duas primeiras aparições na organização.
A luta começou com Ho Kang desferindo três golpes duros no adversário: um chute rodado, um chute baixo e uma joelhada. A sequência deixou Shimizu tonto. Aproveitando o bom momento, Ho Kang levou a luta para o chão e começou a trabalhar o bom jiu-jítsu, e tentou finalizar a luta com triângulo e armlock. Porém, na empolgação, ele acabou aplicando cotoveladas perpendiculares e, por isso, foi penalizado com a perda de dois pontos. No segundo round, no entanto, o ajponês bem que tentou ser mais agressivo, buscando uma queda, mas Ho Kang defendeu bem. Em seguida, o sul-coreano conseguiu quedar o adversário e, no chão, passou a castigar o adversário, trabalhando o ground. No terceiro round, o monólogo começou logo cedo, com uma linda queda de Ho Kang, e com bastante tempo para trabalhar no chão o jiu-jítsu, castigou Shimizu com cotoveladas e socos no rosto. Até que aos 3m53s do terceiro assalto, Ho Kang encaixou o katagatame e obrigou Shimizu a bater e encerrar a luta.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014


10 Dicas para o Primeiro Salto de Paraquedas            

Recebi este artigo numa colaboração da Amanda Rodrigues, que trabalha na Sky Company, uma escola de paraquedismo. Obrigado Amanda! Só quem já saltou de paraquedas sabe porque os passarinhos cantam! :-)

Saltar de paraquedas á uma das artes mais corajosas do ser humano, é a maneira
mais simples de conhecer e sentir todas as emoções que o ar pode nos dar.
Conheça algumas dicas que vão te ajudar no primeiro salto de paraquedas e
desfrutar de melhor sensação de liberdade que existe.
1- Converse com paraquedistas experientes ou amigos que já tenham
saltado.
A experiência de quem já saltou é muito importante para os saltadores de
primeira viagem. Um paraquedista com mais experiência pode lhe dar todas
as informações que você precisa antes de saltar, os melhores lugares e os
tipos de salto mais indicados. Se não conhece nenhum, visite uma escola
de paraquedismo e fale com um instrutor. Esse sempre é o melhor ponto de
partida.
2- Procure saber sobre a escola, os equipamentos e a experiência dos
instrutores.
Escolha uma escola qualificada, experiente, estruturada e cadastrada na
Confederação Brasileira de Paraquedismo. A maioria das escolas oferece
o equipamento necessário para o salto de paraquedas e o treinamento no
dia. Com isso, informe-se e pesquise sobre a experiência dos instrutores e
escolha aquela escola que lhe passar mais confiança e transparência.
3- Tire todas as suas dúvidas com a escola de paraquedismo antes do
salto.
Após escolher sua escola, não hesite em tirar todas as suas dúvidas sobre
o salto escolhido, as recomendações, o que você deve levar, como se
preparar, e o que surgir.
4- Assista a vídeos de outros saltos.
Na internet é possível encontrar uma grande variedade de saltos de outros
praticantes e aprender com eles os movimentos, a melhor forma. Observar
antes de praticar é um bom exercício para driblar a ansiedade.
5- Escolha o melhor lugar para o seu salto.
O lugar ideal para um salto deve ter pouco tráfego aéreo, espaço para o pouso
e o clima deve estar propício para o salto, dias chuvosos e nublados não são
recomendados. No Brasil temos muitos lugares incríveis para o seu salto, entre eles
estão: Barra da Tijuca (RJ), Itapema (SC), e em São Paulo a cidade de Boituva é uma
das mais procuradas para praticar o paraquedismo, além de uma bela vista do alto, é
onde está localizado o Centro Nacional de Paraquedismo (CNP).
6- Durma bem e evite alimentos pesados e bebidas alcoólicas um dia
antes do curso de paraquedismo.
Chegue ao curso de paraquedismo descansado fisicamente e
psicologicamente, pois você vai precisar de muita energia. Todos os
ensinamentos são importantes e deve ser cumprido corretamente, só assim
você garantirá um primeiro salto com o máximo de segurança.
7- Evite saltar se estiver resfriado ou com as vias nasais entupidas.
Uma respiração adequada é o principal equipamento para mergulhar no ar
e ter um salto bem sucedido. Se eventualmente estiver nessas condições,
remarque o seu salto.
8- Não pratique Mergulho um dia antes do salto.
Se você gosta de praticar esportes e mergulho é um deles, evite nadar pelo
menos dois dias antes do seu salto de paraquedas. O efeito da mistura água
e ar podem não ser tão agradáveis assim. Essa mistura pode causar o que
os médicos chamam de doença descompressiva e embolia pulmonar.
9- Vista roupas confortáveis no dia do salto
O dia do seu salto está chegando e é importante que você vista roupas leves
e confortáveis. O tênis é um item indispensável dessa lista.
10 – Prepare-se para um dia inesquecível e Divirta-se!
Depois de escolher sua escola e tirar todas as suas dúvidas sobre o curso
de paraquedismo e o salto escolhido, a última e mais importante das dicas
é aproveitar esse dia ao máximo. Registre, grite, mergulhe no céu aberto e
deixe o vento entrar nos seus poros para nunca mais se esquecer desse dia.

Como estimar distâncias em mapas utilizando os seus dedos
Conheça uma técnica para não se perder por aí
A navegação nas corridas de aventura são tão (ou mais importantes) que o preparo físico, pois sem saber navegar sua equipe não chega a lugar algum. Como na corrida não se pára, as decisões devem ser facilitadas ao máximo possível e tudo o que puder ser feito antes sempre ajuda muito. Veja aqui como estimar distâncias em mapas utilizando os seus dedos.
Antes da Corrida de Aventura, logo após receber o mapa da prova, existem várias coisas a se fazer: traçar o provável trajeto entre cada PC, estivar as distâncias e plastificar o mapa. Aqui vou me ater à questão da estimativa de distância, seja antes ou durante a prova.
Na primeira foto, note como a largura do dedo equivale a 1.000 metros. Este mapa está na escala de 1:50.000, o que é muito comum em provas de aventura. Os mapas de 1:25.000 também são usados, e neste caso um dedo equivale a 500 metros. Desta maneira é fácil medir as distâncias entre cada ponto da prova. Basta colocar algum dedo (eu utilizo o polegar) ao longo do trajeto e ir marcando, quilômetro a quilômetro.
Antes da prova eu uso o dedo para marcar a distância entre os PCs ou pontos que me interessam como cruzamentos ou marcos geográficos. Depois anoto estas distâncias no mapa, antes de plastificá-lo. Durante a prova uso sempre a medição com o dedo, seja para confirmar uma determinada distância, seja para medir um novo trajeto. Sempre funciona e é muito prático, já que os seus dedos sempre estão disponíveis, pertinho do mapa! Existem aparelhos próprios para estimar distâncias em mapas, mas apesar de serem úteis, não acho que valha o investimento para quem corre aventura. Distâncias estimadas são tudo o que precisamos.
Mudanças - Ok, e como fazemos com trajetos que têm curvas acentuadas e mudanças bruscas de direção? Estime também, somando alguma distância na sua medição final. Isso também funciona muito bem! Veja o exemplo nas outras fotos.
Neste caso estou estimando a distância entre o PC6 e a encruzilhada na parte de baixo da foto, no mapa da prova de Prudentópolis, em 2009. Esta parte era um trekking que ligava a ponte (PC6) até o PC7, onde pegamos o duck para descer o Rio dos Patos. Pela estimativa a distância foi de três quilômetros (3 dedos em um mapa 1:50.000). Com estes dados eu pude estimar o tempo que nós levaríamos até chegar à encruzilhada para entrar no PC7. Quando o trajeto é de bicicleta eu zero o odômetro a cada parte do trajeto, sabendo que tenho tantos quilômetros até chegar ao próximo marco. Usei sempre este método nas corridas de aventura que já participei, e sempre funcionou muito bem.


Crédito: Arquivo Pessoal/ Rodrigo Stulzer



Conheça o quadriciclo com motor Ferrari

Casa de customização francesa Lazareth criou veículo com motor de 3.0 litros V8 e "apenas" 635 kg

30/12/2013 - Roberto Brandão Filho (Agência Infomoto) / Fonte: iCarros
Os engenheiros da Lazareth – casa de customização francesa de carros e motos – construíram um quadriciclo extravagante de nada menos que U$ 250.000 (cerca de R$ 587 mil). Chamado de Wazuma V8, o veículo de quatro rodas é equipado com motor Ferrari de 3.0 litros V8 que, segundo a Lazareth, é capaz de gerar cerca de 250 cavalos de potência. O sistema de injeção foi “emprestado” de uma Yamaha YZF-R1 e a transmissão é feita por caixa de câmbio de seis marchas da BMW M3. Tanto a dianteira quanto a traseira é calçada com pneus aro 18’, com medidas de 285/30 e 315/30, respectivamente. As rodas de trás ganharam discos de freios Brembo de 324 mm. De acordo com a casa, a Wazuma V8 pesa “apenas” 635 kg e, considerando a posição de pilotagem de quadriciclo e seu grande motor, as emoções estão garantidas.