sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Com 0,01% do PIB, Brasil preservaria Mata Atlântica

Atropelamento de animais silvestres em rodovias chega a 450 milhões por ano no Brasil


Especialistas criam a Rede Estrada Viva para combater o atropelamento de animais silvestres e a perda de biodiversidade no País. Ações começam por Mato Grosso do Sul
Paula Piccin – IPÊ
Os índices de atropelamentos de fauna silvestre nas rodovias brasileiras são alarmantes e a morte causada pelo choque com veículos é considerada um dos fatores que impactam diretamente a conservação da biodiversidade no País. Os atropelamentos atingem 450 milhões de animais anualmente, segundo estimativas do Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas (CBEE), da Universidade Federal de Lavras. Isso quer dizer que a cada segundo, 17 animais são mortos vítimas de atropelamentos no Brasil.
Um exemplo dos atropelamentos como ameaça a espécies acontece no Mato Grosso do Sul. Pesquisadores do IPÊ - Instituto de Pesquisas Ecológicas, relataram que, de Abril de 2013 a Março de 2014, em apenas três trechos de rodovias do Mato Grosso do Sul (pouco mais de 1 mil quilômetros nas BRs 262, 163 e 267), foram encontradas 1124 carcaças de 25 espécies diferentes de animais silvestres de médio e grande porte, como a anta brasileira, com 36 registros. Nesta pesquisa, a grande vítima desses acidentes foi o cachorro do mato, com 286 indivíduos mortos (confira lista completa ao final).
Tais números são extremamente relevantes para algumas dessas espécies que se encontram ameaçadas de extinção na natureza (IUCN Red List of Threatened Species e Lista Vermelha Nacional do ICMBIO - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), como a anta, listada como Vulnerável à Extinção especialmente por causa de seu ciclo reprodutivo muito longo (cerca de dois anos). A pesquisa identificou ainda que diariamente uma ou até duas antas são mortas a cada 1000km de rodovias no Estado.
“O problema é de fato muito grave e acontece por uma série de razões, entre elas, a negligência do motorista, que muitas vezes ultrapassa a velocidade permitida ou ainda atropela por fatores culturais, de superstição, por exemplo”, afirma Patrícia Medici, coordenadora da Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira (IPÊ). A pesquisadora ainda relata que em alguns casos, pequenas medidas podem fazer a diferença para solucionar o problema. “Em 2006, no Pontal do Paranapanema no Estado de São Paulo, na SP-613 [que corta o Parque Estadual Morro do Diabo], foram instaladas placas educativas e radares a fim de reduzir os atropelamentos de fauna. Apenas com essas medidas, a mortalidade de antas por atropelamento foi reduzida de uma média de seis antas por ano para uma anta a cada três anos”, afirma Patrícia.
Rede Estrada Viva
Para combater os atropelamentos de fauna no Estado do Mato Grosso do Sul, foi criada a Rede Estrada Viva, composta por profissionais de diferentes áreas e diversas organizações socioambientais. A Rede vai atuar junto a diversos atores direta ou indiretamente envolvidos com as tomadas de decisão para a proteção de espécies da fauna nas estradas. De 29 a 30 de Julho, esses profissionais reuniram-se em Campo Grande (MS) para desenvolver um planejamento estratégico que contempla: compilação de dados já existentes sobre o tema, comunicação e sensibilização dos mais diversos públicos para o problema, e sistemas de mitigação dos impactos das estradas na vida de animais silvestres. Algumas das ações já estão pautadas para serem implementadas nos próximos meses. A ideia da Rede Estrada Viva é também divulgar o tema para o Brasil, fazendo com que aumente o interesse por informações e soluções para o problema dos atropelamentos em todos os Estados.
“O problema não é só com a fauna silvestre, mas com toda a sociedade. Um atropelamento de espécie de médio a grande porte, por exemplo, além de afetar o animal, causa perda de vidas humanas. Há também o dano material que geralmente esses atropelamentos causam. Por essa razão, medidas mitigatórias são urgentes”, afirma Alex Bager, coordenador do CBEE e um dos criadores do Urubu Mobile, aplicativo para celular que permite que qualquer pessoa colabore com a redução da mortalidade de fauna silvestre por atropelamento.
Dia de Urubuzar
Uma das ações já planejada com o apoio da Rede Estrada Viva, e que acontecerá no dia 15 de Novembro, é o Dia Nacional de Urubuzar. A proposta vem do CBEE/UFLA com o objetivo de fazer com que as pessoas se mobilizem, por meio de qualquer atividade, para lembrar a importância do tema para a conservação da biodiversidade brasileira. Vale fazer palestra, distribuir informações sobre o problema dos atropelamentos da fauna nas estradas, utilizar o aplicativo Urubu, entre outras ações. Quem participar poderá divulgar as ações no Facebook do evento: www.facebook.com/groups/urubuzar
*Lista das espécies encontradas nos trechos das BRs 262, 163 e 267 (1.161 km), em MS, durante monitoramento de abril de 2013 a março de 2014:
Cachorro do Mato
286
Tatu Peba
252
Tamanduá Bandeira
136
Tamanduá Mirim
120
Capivara
108
Tatu Galinha
82
Anta Brasileira
36
Mão Pelada
30
Veado
16
Quati
14
Cateto
12
Tatu Rabo Mole
9
Lobo Guará
8
Jaguatirica
7
Cutia
5
Gambá de orelha branca
5
Raposinha
5
Gato Palheiro
3
Ouriço Caixeiro
3
Furão
2
Macaco Prego
2
Porco Monteiro
2
Bugio
1
Irara
1
Lontra
1
 
1124

                        De olho na mata

472
Desde fevereiro, Google disponibiliza mapa do desmatamento em tempo real
O Google possui uma ferramenta chamada Global Forest Watch, um mapa online que permite o acompanhamento da situação das florestas e do desmatamento no mundo todo via satélite e em tempo real, com navegação semelhante ao Google Maps.
472cO Global Forest Watch apresenta uma visão global e também por regiões específicas das florestas pelo mundo, inclusive do Brasil. É possível acompanhar a evolução do desmatamento no planeta por meio de uma linha do tempo que fica em uma barra no canto inferior da tela, que vai do ano 2000 ao ano de 2013 – em vermelho estão as áreas desmatadas; em azul estão as áreas reflorestadas e recuperadas.
A partir do mapa é possível acompanhar as mudanças, a cobertura e o uso das florestas pelo globo, bem como encontrar áreas de conservação, aspectos populacionais e contextos históricos de áreas florestais.
Entre os recursos disponíveis no site estão a opção de selecionar a situação das florestas em países específicos. Ao clicar no Brasil, por exemplo, o usuário tem acesso a informações como o total em hectares da cobertura florestal; o que isso representa economicamente para o país; o número de pessoas empregadas no setor florestal; entre outros dados curiosos sobre a nossa Amazônia.
Há, ainda, uma seção de histórias com acontecimentos sobre as florestas pelo mundo, como o incêndio florestal em Minnesota, nos Estados Unidos, e os impactos da mineração que acontece no Vale de Huatanay, no Peru.
Brasil: 2º lugar em desmatamento
Para quem quer se profundar no tema, o Global Forest Watch tem ainda um blog com artigos sobre as florestas, e uma base de dados técnicos divulgados por instituições acadêmicas, ONGs, agências governamentais, entre outros. Ao clicar no link “países”, é possível selecionar a opção “visão global”. Nesse tópico há um panorama das nações que têm a maior perda de cobertura florestal no período de 2001 a 2012.
O Brasil está no segundo lugar do ranking – com perda florestal de mais de 2,5 milhões de hectares em 2012 –, perdendo apenas para a Rússia, que desmatou mais de cinco milhões de hectares de florestas no mesmo ano. A Arábia Saudita está entre os que menos desmataram, com perda de apenas três hectares em 2012.
O sistema de monitoramento do Global Forest Watch foi criado pelo World Resources Institute, pelo Google, e por um grupo de mais de 40 parceiros, entre eles NASA, Esri, UNEP e Greenpeace.
Esses e outros dados – alguns disponíveis para download –, estão no site. O usuário pode fazer parte de uma comunidade, elaborar análises e enviar relatos locais sobre o desmatamento.
O mapa virtual é útil para pesquisadores, estudantes, jornalistas, governos, instituições financeiras, ONGs, e todos aqueles que se preocupam com a questão ambiental. Vale a pena navegar. Para conhecer o projeto acesse: www.globalforestwatch.org.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014


Trata-se da atividade esportiva ligada às cavernas e pode ser traduzida como exploração de cavernas. Consiste em descer abismos, explorar fendas estreitas, rastejar por condutos apertados e nadar em rios subterrâneos, procurando descobrir novas galerias e salões nas cavernas.

Muito praticada em outros países como França, Itália e Austrália, no Brasil nasceu como um braço da espeleologia.

Os praticantes devem ter um bom preparo físico para suportar as longas jornadas dentro dacaverna. Saber nadar, ter conhecimentos de auto-resgate, primeiros socorros e técnicas de descida e ascenção em corda são muito importantes.

Os melhores locais para a prática do Caving são o PETAR em São Paulo, Bonito no Mato Grosso do Sul, Goiás, Bahia e Minas Gerais.

Não deve-se aventurar pelas cavernas sem a companhia de um guia experiente e sem equipamentos de segurança e de iluminação adequados.

A melhor maneira de começar é procurando um espeleo grupo e aprendendo com os mais esperientes.

Espeleologia
O termo espeleologia deriva do grego “spelaion” – caverna, e “logos” – estudo. Segundo BernardGéze (1968), a “espeleologia é a disciplina consagrada ao estudo das cavernas, sua gênese e evolução, do meio físico que elas representam, de seu povoamento biológico atual ou passado, bem como dos meios ou técnicas que são próprias ao seu estudo”.

Por esta definição fica claro que a espeleologia tem um caráter científico interdisciplinar, ao mesmo tempo que é também uma atividade esportiva.



O Trekking é um esporte também chamado de Enduro a pé ou Caminhada ecológica, pode ser praticado por qualquer pessoa que queira entrar em contato com a natureza, através de uma caminhada que pode ser curta ou longa onde poderá ser observado a fauna local ou até mesmo ir até um cume de uma montanha. 
Porém como todos os esportes radicais, o trekking exige alguns cuidados como: Não caminhar por trilhas desconhecidas ou não sinalizadas, o visitante poderá perder-se facilmente na floresta, além de causar um mínimo impacto ambiental no local ao não abrir novas trilhas.

Um dos melhores lugares para a prática de trekking no Brasil é sem dúvida o Parque Nacional da Serra dos Órgãos na cidade de Teresópolis(RJ). No local existe a caminhada mais bonita e famosa do país, conhecida como " Travessia Teresópolis x Petrópolis, feita pelo alto da Serra dos Órgãos. Para os menos audaciosos existe na área baixa do parque uma trilha suspensa de aprox. 2 Km de extensão onde o visitante caminha numa altura que varia de 2 a 4 metros passando pelas copas das árvores e diversas cachoeiras.

Atualmente existem competições no mundo inteiro, com normas e regulamento pré-estabelecidos.


O rapel não é uma modalidade, mas sim uma técnica básica de descida em qualquer atividade de montanha e embora seja aparentemente muito simples, pode se tornar um verdadeiro pesadelo, tanto é que 75% dos acidentes de montanha acontecem durante os rapeis.

Imagine um rapel no meio de uma parede de 800 metros, diagonal, vento de 50 km/h, nevando, anoitecendo e depois de 25 horas de atividade sem dormir...

Acabou a pilha da lanterna, a corda esta congelada e você deixou cair o aparelho de rapel...Rapéis podem ser muito complicados, existem enumeras técnicas e equipamentos, mas a regra básica é simples: nunca subestime um rapel.

A palavra alpinismo tem como origem escaladas nos Alpes. No entanto no Brasil é muito utilizada para se referir a escaladas em geral. Até mesmo o conhecido Aurélio ao definir montanhismo, coloca alpinismo como sinônimo.

Montanhismo é o ato de conviver pacificamente com as montanhas de corpo e alma. Desde uma simples caminhada de um dia na Serra da Mantiqueira, ou um acampamento de final de semana no Parque Nacional de Itatiaia, até caminhadas de ascensão, escaladas em rocha, gelo, grandes montanhas, etc. Existem atividades de montanha para todas as idades e condições físicas.

Em países com fortes tradições no montanhismo, é comum encontrar velhinhos, crianças e as vezes famílias inteiras desfrutando do ar puro e da aventura que as montanhas proporcionam.


Slackline é uma prática em equilíbrio que geralmente usa uma corda de nylon tensionada entre duas âncoras ou pontos. Slackline é diferente de andar na corda bamba em que a linha não é mantida rigidamente sob tensão (embora seja ainda sob alguma tensão), é elástica, onde o praticante faz movimentos de alongamento e saltando como um longo e estreito trampolim. A linha de tensão pode ser ajustado para se adequar ao utilizador e diferentes tipos de correias podem ser usados ​​para obter uma variedade de manobras. A linha em si é plana, devido à natureza de correias, mantendo assim o pé do slacker de rolamento, como seria o caso com uma corda comum. A natureza dinâmica da linha permite truques impressionantes e acrobacias.


Segundo a versão mais difundida sobre a história do arvorismo, o esporte surgiu nos anos 80 na Costa Rica, onde cientistas pesquisavam a fauna e a flora de cima das árvores e, para evitar subidas e descidas constantes, resolveram criar uma forma de passar de um galho para o outro.
Mais tarde, a França e a Nova Zelândia adotaram a idéia como esporte de aventura. A Inglaterra conheceu o arvorismo em 1997, quando ativistas ecológicos utilizaram a prática para evitar a devastação de uma floresta.

No Brasil, o esporte chegou em 2001, na cidade de Brotas em cima de postes de eucalipto.




A escalada é um esporte que se pode praticar tanto individualmente como em grupo. Existem dois grandes tipos de escalada: escalada de bloco (ou boulder) e escalada de falésia (ou via) essa mais radical.

A escalada de bloco consiste em trepar uma rocha ou um muro de treino em que se previligia mais a força física de explosão em detrimento da resistência física. Regra geral, os problemas de bloco envolvem poucos passos. Na escalada de bloco em rocha (ou escalada de muro "indoor") é comum o recurso a crashpads para minimização dos efeitos de uma possível queda do escalador. Existem várias escalas de graduação para os problemas de bloco sendo as mais conhecidas as escalas de Fontainebleu e de Hueco Tanks. No Brasil utiliza-se um tipo de graduação, cuja numeração, em algarismos romanos, acompanha sensivelmente a escala francesa (Fontainebleu).


Por outro lado, a escalada de falésia já consiste em trepar vias (em rocha ou muro de treino) com uma altura considerável onde é previligiada a resistência física do atleta em detrimento da sua força física. Regra geral, a escalada de falésia é feita com recurso a vários instrumentos (como por exemplo mosquetões, "express", arnês, gri-gri, reverso) cujo objectivo é tentar assegurar a integridade física do escalador em caso de queda.

Dentro da escalada de falésia existem 2 categorias: escalada desportiva, escalada clássica. Existem mais duas vertentes: artificial e livre.

A escalada desportiva caracteriza-se pelo facto de as paredes a subir estarem equipadas com pontos de segurança (que determinam as "vias") que podem distar entre si desde pouco mais de 1 metro até distâncias superiores a 3/4 metros (a distância entre os pontos de segurança ou grampos é determinada pelo conquistador da via e normalmente não deve ser alterada).

A escalada clássica caracteriza-se pela não existência de pontos de segurança previamente colocados na parede pelo que é da competência do escalador criar os seus próprios pontos de segurança com recurso a friends, entaladores, etc.

Tanto a escalada clássica como a desportiva são tipos de escalada livre porque o escalador usa os seus próprios meios (mãos e pés) como meio para poder progredir na parede.

Na escalada artificial o escalador recorre a aparelhos tais como estribos para ajudar na sua progressão.

Em qualquer um destes tipos de escalada de falésia acima mencionados, regra geral, o escalador encontra-se preso por uma corda (de preferência dinâmica). Há, no entanto quem prefira não usar qualquer tipo de corda. É o que se chama em solo.

O Canyoning pode ser definido para quem não o chenhece, como uma espécie de alpinismo praticado em cachoeiras. Mas o esporte vai muito além do rapel em cachoeiras, envolve tudo que diz respeito a exploração do ambiente dos canyons e dos rios em garganta.

O Canionismo é muito extenso, mas a vitrine dessa prática é o rapel em cachoeiras, que se denomina como "cascading", e é amplamente praticado no Brasil.

O conceito e premissas do Canionismo é o de ser uma atividade de baixo impacto no convívio com o ambiente natural e interferir o mínimo possível nesses locais.

A emoção, é o maior atrativo para os praticantes que se apaixonam pela exploração de canyons. E a adrenalina, se é que se pode chamar assim, se apresenta nas situações novas e inesperadas.

A falta de técnica, equipamentos e principalmente o despreparo do grupo pode levar a sérios riscos. A má avaliação de uma situação e escolha incorreta do equipamento pode bloquear um esportista sob uma queda d’água e conseqüentemente levá-lo a morte. Os riscos são vários: desde quedas de pedras sobre os praticantes, até o risco de afogamento em águas brancas.

Todas as regiões e "chapadas" onde nascem os rios mais acidentados servem de palco para o Canyoning. Dentro os locais já conhecidos no Brasil para essa prática, destacam-se: as Chapadas da Diamantina (BA) e dos Veadeiros (GO) e as escarpas da Serra do mar em São Paulo e Paraná; os grandes canyons da Serra Geral entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

 Os grupos e associações começaram a surgir recentemente no Brasil e ainda não contam com força suficiente para a formação de uma federação, passo importante para a padronização das técnicas e procedimentos de segurança.


Quais os esportes radicais mais perigosos?

por Emiliano Urbim e Thais Sant’Ana
"Viver é negócio muito perigoso", já dizia Guimarães Rosa. Fica mais se, nas horas vagas,
 o vivente caminhar sobre aviões em pleno voo ou surfar entre ondas da altura de prédios.
 Essas atividades são o 1º e o 2º lugares no ranking dos esportes que apresentam maior risco 
de morte (ver quadro Emoções Fortes).
Alguns desses passatempos são tão perigosos que equivalem a ir para a guerra. Na verdade,
 é uma injustiça: um soldado estrangeiro no Iraque tem 5 vezes mais possibilidade de
 continuar vivo do que quem passeia fora do avião. Está achando esses caras doidos? 
Bem eles amam o que fazem e, como também dizia Guimarães Rosa: "Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura". 


Emoções fortes 
Esportes mais perigosos, por probabilidade de morte 

1. Wing Walking
PRATICANTES: 200
MORTOS A CADA MIL: 5


O que é: mover-se sobre as asas de um avião durante o voo. Variações incluem plantar bananeira, pendurar-se pelos dentes, passar a outro avião (ou carro, barco, trem) e saltos em que se abre o paraquedas no último instante possível. 
Por que é perigoso: o show vira suicídio sempre que alguém desrespeita a primeira lei do wing walking: "Nunca largue do que você está segurando até estar segurando em outra coisa". 

2. Big Wave Surf
PRATICANTES: 1 000
MORTOS A CADA MIL: 3


O que é: modalidade de surfe em que um surfista é rebocado ou pula de helicóptero no 
meio do oceano, onde se formam ondas gigantes - de 6 a 15 metros.
Por que é perigoso: as mortes geralmente envolvem saltos do helicóptero mal executados,
 em que o surfista cai de mau jeito e fica suscetível a afogamentos. 

3. Free Style Motocross
PRATICANTES: 6 mil
MORTOS A CADA MIL: 1,8
O que é: também conhecido como FMX, não é uma corrida, mas um torneio de saltos
 ornamentais nos quais motoqueiros fazem manobras para um júri. 
Por que é perigoso: bem, capacetes são feitos para proteger o motoqueiro no trânsito,
 não em piruetas com motos a 10 metros de altura. 

4. Street Luge
PRATICANTES: 1 200
MORTOS A CADA MIL: 1,7
O que é: corrida ladeira abaixo em um skate gigante. O piloto, deitado de costas 
(padrão) ou de bruços (avançado), se inclina para controlar velocidade e direção. 
Por que é perigoso: às vezes o controle fica só na tentativa mesmo, algo perigoso
 a 100 km/h. Custava botar um freio? Até carrinho de rolimã tem o seu. 

5. Heli-Skiing
PRATICANTES: 7 mil
MORTOS A CADA MIL: 0,85
O que é: um helicóptero leva o esquiador até o topo inacessível de uma montanha.
 Sem pista, sem sinalização e sem conhecer o terreno, ele deve descer, esquiando. 
Por que é perigoso: é deselegante recorrer a auto-citação, mas: "Sem pista, sem
 sinalização e sem conhecer o terreno, ele deve descer, esquiando". 

6. Base Jump
PRATICANTES: 12 mil
MORTOS A CADA MIL: 0,83
O que é: consiste em saltar de um ponto estático muito alto - prédios, antenas, 
pontes ou montanhas - usando apenas um paraquedas.
Por que é perigoso: o paraquedas costuma abrir - o problema é que o vento ou um 
salto fraco podem deixar o base jumper perto demais de onde pulou.

7. Sky Surfing
PRATICANTES: 10 mil
MORTOS A CADA MIL: 0,5
O que é: igual a paraquedismo, com o bônus de que o sujeito tem uma prancha 
(menor que a de surfe) presa aos pés, realizando acrobacias arrojadas.
Por que é perigoso: a tendência é que a prancha fique por cima e ele de cabeça 
para baixo, dificultando muito a abertura do paraquedas.

8. Montaria em Touro
PRATICANTES: 12 mil
MORTOS A CADA MIL: 0,25
O que é: é a maior atração dos rodeios - o peão precisa ficar 8 segundos no lombo
 do touro, conhecidos como "os 8 segundos mais perigosos do esporte".
Por que é perigoso: ainda que muitos pensem nos direitos dos touros, quem corre 
risco de morte é o peão que cai dele e pode ser pisoteado e chifrado. 

9. Paraquedismo
PRATICANTES: 1 milhão
MORTOS A CADA MIL: 0,12
O que é: perto das 8 loucuras anteriores, praticamente um passeio no 
parque - pular de um avião, ficar um tempo curtindo a queda livre, abrir o paraquedas.
Por que é perigoso: o bom senso manda que se pule com dois paraquedas, 
mas às vezes, mais precisamente uma em cada 8 mil vezes, nenhum deles se abre.

10. Rafting
PRATICANTES: 2 milhões
MORTOS A CADA MIL: 0,001
O que é: passatempo comum em toda cidade que tem corredeiras, trata-se de descer
 um rio em bote. 
Por que é perigoso: na verdade, só é perigoso nos percursos mais difíceis, os de Grau 6,
 em que a velocidade da corrente é muito forte e no meio da caminho há muitas pedras.

Fontes: Harry Parker, do International PRO BASE Circuit, How Stuff Works, Blinc Magazine,
 Umea University, Telegraph.uk, Canadian Mountain Holidays, Professional Bull Riders, 
Wilderness Medical Society, United States Parachutes Association, International World Games Association.
Imagens: Creative Commons / Wikimedia Commons

Programa PARE visa minimizar os perigos nas corridas

 de montanha

Ferramenta trabalha em cinco etapas para controlar os riscos para os atletas

Com o crescente aumento de praticantes de atividades relacionadas ao esporte e turismo de aventura,
 cada vez mais surge a preocupação com a segurança daqueles que se engajam nestas atividades.
Equipes implantam dispositivos de segurança nos pontos críticos das provas/Foto: Wladimir Togumi
Equipes implantam dispositivos de segurança nos pontos críticos das provas/Foto: Wladimir Togumi
Visando controlar, ou minimizar, os perigos envolvidos nestas atividades, alguns sistemas de
 gerenciamento de riscos vem sendo elaborados. Exemplo disto é o Sistema de Gestão de 
Segurança (SGS), desenvolvido pela ABNT (NBR 15331:2005).
Outra importante ferramenta de gerenciamento destes riscos é o Programa P.A.R.E. 
(Programa de Analise de Risco no Esporte). Este programa vem sendo utilizado nas
 corridas de montanha organizadas pela TRC Brasil (Trail – Running – Club)
De acordo com o seu criador, Nelson Augusto Mendes (que colaborou na redação desta coluna), 
o Programa P.A.R.E. visa atuar minimizando os riscos para os atletas durante as competições,
 compreendendo 5 etapas, a seguir resumidamente apresentadas:
1º Etapa: Reconhecimento do Percurso - o Diretor do Programa percorre o trajeto da competição,
iniciando uma avaliação dos riscos, podendo solicitar a mudança do percurso se entender que os 
riscos são elevados;
2º Etapa: Análise de Riscos – a seguir, são implantados os dispositivos de segurança nos pontos 
críticos, minimizando os riscos e elaborando um descritivo da localização destes pontos, que é 
repassado para as equipes de resgates;
3° Etapa: Descrição dos Riscos – envia-se uma apresentação em Power Point para os atletas, 
mostrando no mapa do percurso os riscos existentes. E no local de risco do percurso é colocada
 uma placa com o símbolo do programa, para alertar o atleta;
4º Etapa: Distribuição da Equipe de Emergência - as equipes de segurança são distribuídas em
 locais determinados pelo Diretor de Segurança, que correspondem aos pontos críticos da prova,
 tais quais: cruzamento de rios, descida técnica, lajes escorregadias, encostas.
5º Etapa: Avaliação da Competição – encerrada a competição é realizada uma reunião com
 os integrantes da equipe de resgate, ouvindo a opinião de cada um, buscando a melhoria 
continua do programa.
Paralelamente a isto, o Programa P.A.R.E. também vem disponibilizando atendimento 
ambulatorial montando na linha de chagada. Assim, cada atleta que cruza a linha de chegada 
pode ser atendido, caso seja necessário, por profissionais da saúde (médicos, enfermeiros, 
técnicos de enfermagem e socorristas).
Importantes iniciativas como estas permitem que as atividades praticadas em ambientes
 naturais sejam realizadas com maior grau de segurança.
Trata-se de um importante trabalho preventivo. As equipes de busca e salvamento terrestre
 em áreas remotas agradecem.
TRC Brasil (Trail – Running – Club) www.trcbrasil.com

Conheça como é a preparação das equipes de resgate

Sergio Netto, membro-fundador do Grupo de Resgate em Montanha de Joinville e colunista do Webventure, fala sobre o treinamento necessário para salvar vidas

Um dos fatores mais importantes para a realização de um resgate bem sucedido em áreas remotas, é a preparação e integração das equipes.

A integração da equipe é necessária para um resgate bem sucedido. Foto: Arquivo Pessoal












A integração da equipe é necessária para um resgate bem sucedido. Foto: Arquivo Pessoal
Foi o que ocorreu agora nos dias 6 a 8 de junho de 2014, em Joinville/SC. 
O simulado teve por objetivo treinar técnicas utilizadas em resgates envolvendo comunidades
 atingidas por eventos/desastres naturais, como deslizamentos, alagamentos, e também de
 busca e salvamento em região de mata e montanha, com o emprego de técnicas verticais.
No domingo pela manhã (08/06/2014) o simulado foi cancelado, e ato contínuo 
TODAS as equipes participantes foram ACIONADAS para uma missão real de busca e
 salvamento na região Guaramirim/SC, que foi fortemente castigada pelas chuvas no 
fim de semana. TODAS as equipes, então, foram em comboio para a região atingida.
É importante mencionar (para que se possa ter a exata noção da importância deste evento) 
todas as equipes que participaram deste simulado, que acabou se transformando em um
 acionamento real:
2ª Cia de Polícia Militar Ambiental PMSC
7° Batalhão da Força Tarefa CBMSC 
Cia de Cavalaria da Polícia Militar SC
Companhia Aérea da PMSC (ÁGUIA)
Companhia de Patrulhamento Tático (CPT)
Sistema de Ensino e Treinamento em Emergência (SETEM)
Secretaria de Proteção Civil e Segurança Pública
AVBREC (Resgate com Cães)
Grupo de Resgate GERAR
G9-SAR (de Minas Gerais)
Batalhão de Ajuda Humanitária da PMSC
62° Batalhão de Infantaria do Exército
Grupo de Resgate em Montanha (GRM).
O objetivo final foi alcançado: treinar e integrar as diferentes equipes, para terem 
condições de atuar em parceria, e sob um comando unificado.
Foi inclusive feita uma matéria especial para a televisão sobre estes fatos,
 pela RBSTV/Rede GLOBO, que está disponível no 
link: http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/estudio-sc
/videos/t/edicoes/v/equipe-humanitaria-da-pm-fazia-treinamento
-quando-atuou-para-atender-vitimas-das-chuvas/3421954/

Sergio Netto


Membro-fundador do Grupo de Resgate em Montanha de Joinville/SC (GRM),
 grupo de voluntários vinculado à Secretaria de Proteção Civil e Segurança 
Pública de Joinville (Defesa Civil), formado para atuar em operações de busca e salvamento 
terrestre em áreas remotas.

Saiba os erros mais comuns que podem gerar dor 

de cabeça durante uma aventura

Colunista do Webventure atenta para descuidos na hora de praticar atividades ao ar livre

São vários os erros que podem ser cometidos pelas pessoas que se aventuram nas montanhas 
e demais ambientes ao ar livre. Mas a verdade é que ninguém está livre de errar.
Flutuação é quando ocorre distanciamento entre os membros do grupo/Foto: Galyna Andrushko - Fotolia.comFlutuação é quando ocorre 

















distanciamento entre os membros do grupo/Foto: Galyna Andrushko - Fotolia.com
Alguns erros, entretanto, que em áreas urbanas seriam inofensivos, podem gerar uma situação de
 emergência em áreas remotas. Por exemplo, o fato de não levar uma capa de chuva (anorak, parka)
 para andar na cidade, pode acarretar um mero desconforto se cair uma chuva inesperada.
Já em ambientes naturais, a ausência deste equipamento pode levar até à morte por hipotermia.
Dentre tantos, dois fatores podem ser destacados como potenciais geradores de grandes
 problemas na prática de atividades outdoor, que a seguir serão brevemente abordados.
Flutuação: de acordo com o Major QOBM Samuel Prestes, 
Comandante do Grupo de Operações de Socorro Tático do Corpo de Bombeiros
 (equipe com a qual o GRM mantém uma relação de parceria) que realiza resgates na
 região da Serra Paranaense, um dos principais fatores envolvendo ocorrências de pessoas
 perdidas é a “flutuação” (distanciamento entre os membros do grupo).
 Isso geralmente acontece no retorno da atividade, quando o objetivo já foi alcançado e o
 grupo está com pressa de voltar. Acreditando que, como percorreram o caminho na ida,
 a volta não apresentará maiores desafios.
A realidade, entretanto, demonstra que a volta pode apresentar surpresas como a
 confusão das vias a serem percorridas, a desorientação e o cansaço, o que pode 
levar os aventureiros que ficaram para trás, ou aqueles que estão muito na frente, 
a se desviarem da rota correta.
Compromissos particulares e de trabalho: o meio de vida moderno vem exigindo 
cada vez mais a realização de inúmeras tarefas e compromissos. Muitos daqueles que
 se aventuram aos fins de semana precisam estar de volta dentro de horários rígidos para
 que possam ir ao trabalho, organizar tarefas pessoais ou colocar os estudos em dia. Esta 
pressão, não raro, leva o excursionista a tomar decisões precipitadas ou indevidas, aumentando
 as probabilidades de um acidente.
Por exemplo: forçar a passagem pelo rio que está volumoso por causa de fortes chuvas ao
 invés de esperar o fluxo diminuir; acelerar o ritmo na trilha para alcançar logo o objetivo e
 retornar, muitas vezes sem atentar que outros que estão no grupo não têm condições de 
acompanhar a passada mais rápida; relaxar nos procedimentos de segurança (deixar de fazer
 o double check) durante a escalada para agilizar a cordada.
A orientação, portanto, é para que todos tenham redobrada cautela quando estiverem 
engajados em atividades de esporte ou turismo de aventura. Nestes cenários, pequenos 
descuidos podem desencadear uma sequência de acontecimentos, que podem acabar se 
tornando uma situação de emergência.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Cientistas consideram extintas 3 espécies de aves nativas do Brasil

Três espécies de aves nativas do Brasil foram consideradas extintas depois de vários anos sem registros em nenhum lugar do país, informaram nesta segunda-feira fontes científicas.
As três espécies são o caburé-de-pernambuco (Glaucidium mooreorum), o gritador-do-nordeste (Cichlocolaptes mazarbarnetti) e o limpa-folha-do-nordeste (Philydor novaesi), que tinham como habitat a Mata Atlântica da região nordeste do país.
De acordo com estudos realizados pela Universidade de São Paulo (USP), com apoio da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, não existem registros dessas três aves nos últimos anos, o que faz com que elas possam ser consideradas extintas.
No caso do caburé-de-pernambuco, uma pequena espécie de coruja, o último registro oficial que existe é um “canto gravado em 1990″, segundo a nota divulgada hoje pelas instituições responsáveis pela pesquisa.
As outras duas aves também não foram avistadas nos últimos dez anos e, por isso, presume-se que estão extintas, disse o cientista Luis Fábio Silveira, da USP.
Entre as possíveis causas do desaparecimento dessas espécies, Silveira citou a degradação do meio ambiente na Mata Atlântica, que possui atualmente apenas 12% de seu tamanho original.
Segundo Silveira, nas áreas do nordeste onde viviam essas três aves houve grande desenvolvimento de indústrias de cana-de-açúcar e outras que elevaram os níveis de poluição e devastaram parte da vegetação, o que põe em perigo outras espécies nativas da região.
“Uma das saídas para evitar a extinção de outras espécies é proteger o que resta da Mata Atlântica através da criação de novas áreas protegidas e corredores ecológicos” que garantam sua sobrevivência, afirmou o cientista. (Fonte: Terra)

Cientistas criam 1º órgão artificial dentro de animal

Cientistas da Escócia criaram, pela primeira vez, um órgão a partir do zero dentro de um animal. Um timo – parte importante do sistema imunológico – de camundongo foi gerado artificialmente dentro de uma cobaia.
O experimento, descrito na publicação científica “Nature Cell Biology”, pode ajudar a abrir caminho para alternativas ao transplante de órgãos.
Os cientistas afirmaram que o resultado obtido foi promissor, mas ainda não há data para o início da experiência em humanos.
Experimento – O timo é uma glândula linfática localizada próximo ao coração onde crescem importantes componentes do sistema imunológico, os chamados linfócitos T, que combatem infecções.
Para conduzir a pesquisa, cientistas do Centro Conselho de Pesquisa Médica para Medicina Regenerativa da Universidade de Edimburgo colheram células de um embrião de um camundongo.
Essas células foram geneticamente “reprogramadas” e começaram a se transformar em um tipo de célula presente no timo.
Os cientistas, então, misturaram essas células com outras e as inseriram dentro de um camundongo.
Uma vez dentro da cobaia, esse grupo de células se desenvolveu e formou um timo totalmente funcional.
O resultado é similar ao obtido no ano passado, quando cérebros criados em laboratório atingiram o mesmo nível de desenvolvimento do que um feto de nove semanas.
O timo é um órgão relativamente simples e, nos experimentos conduzidos pelos cientistas, manteve todas as suas funcionalidades normais. Estruturalmente, o órgão continha duas grandes regiões – o córtex e medula – e também produzia linfócitos T.
‘Emocionante’ – Clare Blackburn, que fez parte do grupo de pesquisa, afirmou que foi “tremendamente emocionante” quando a equipe percebeu o que havia descoberto.
“Ficamos todos surpresos ao conseguir gerar um órgão 100% funcional começando com células reprogramadas de uma maneira muito simples”, afirmou Blackburn à BBC.
“Foi um avanço muito importante. Nossa descoberta também é bastante estimulante em termos de pesquisa relacionada à medicina regenerativa.”
Segundo os estudiosos, a descoberta poderia ajudar pacientes que precisam de um transplante de medula óssea ou recém-nascidos com problemas no timo.
Idosos também poderiam se beneficiar da pesquisa. Com o avanço da idade, o timo diminui de tamanho, o que reduz a capacidade do sistema imunológico e, consequentemente, aumenta a vulnerabilidade do indivíduo a doenças.
No entanto, os cientistas dizem que ainda há obstáculos a serem transpostos antes que a pesquisa possa ser feita em humanos.
A técnica atual usa embriões. Isso significa desenvolver um timo que talvez seja incompatível com os tecidos do paciente.
Pesquisadores também precisariam ter a certeza de que as células transplantadas não cresceriam descontroladamente, evoluindo para um câncer.
Robin Lovell-Badge, do Instituto Nacional para a Pesquisa Médica, no Reino Unido, classificou o estudo como “excelente”.
“Essa é uma conquista importante tanto para demonstrar como fazer um órgão do zero, mesmo simples, quanto pelo papel fundamental do timo no desenvolvimento do sistema imunológico.”
No entanto, agrega, “os métodos usados parecem não ter aplicabilidade em humanos”.
Avanços – O campo da medicina regenerativa vem evoluindo rapidamente.
Já existem pacientes com vasos sanguíneos, traqueias e bexigas criados em laboratório. Esses órgãos artificiais são criados a partir de células em uma estrutura temporária que é então implantada.
O timo criado pelos cientistas exigiu apenas uma injeção de células.
Paolo de Coppi, um dos pioneiros nas terapias regenerativas no Great Ormond Street Hospital, afirmou: “Pesquisas como essas demonstram que a engenharia de órgãos pode, no futuro, substituir os transplantes”.
“A criação de órgãos relativamente simples já foi adotada em um pequeno grupo de pacientes e é possível que, dentro dos próximos cinco anos, órgãos mais complexos possam ser criados usando células especializadas derivadas de células-tronco de uma forma semelhante à descrita na pesquisa”.
Mas, ressalva, “ainda não se sabe se, em longo prazo, as células geradas a partir da reprogramação direta vão poder manter sua forma especializada e evitar problemas como a formação de tumores”. (Fonte: G1)