quarta-feira, 27 de agosto de 2014


Trata-se da atividade esportiva ligada às cavernas e pode ser traduzida como exploração de cavernas. Consiste em descer abismos, explorar fendas estreitas, rastejar por condutos apertados e nadar em rios subterrâneos, procurando descobrir novas galerias e salões nas cavernas.

Muito praticada em outros países como França, Itália e Austrália, no Brasil nasceu como um braço da espeleologia.

Os praticantes devem ter um bom preparo físico para suportar as longas jornadas dentro dacaverna. Saber nadar, ter conhecimentos de auto-resgate, primeiros socorros e técnicas de descida e ascenção em corda são muito importantes.

Os melhores locais para a prática do Caving são o PETAR em São Paulo, Bonito no Mato Grosso do Sul, Goiás, Bahia e Minas Gerais.

Não deve-se aventurar pelas cavernas sem a companhia de um guia experiente e sem equipamentos de segurança e de iluminação adequados.

A melhor maneira de começar é procurando um espeleo grupo e aprendendo com os mais esperientes.

Espeleologia
O termo espeleologia deriva do grego “spelaion” – caverna, e “logos” – estudo. Segundo BernardGéze (1968), a “espeleologia é a disciplina consagrada ao estudo das cavernas, sua gênese e evolução, do meio físico que elas representam, de seu povoamento biológico atual ou passado, bem como dos meios ou técnicas que são próprias ao seu estudo”.

Por esta definição fica claro que a espeleologia tem um caráter científico interdisciplinar, ao mesmo tempo que é também uma atividade esportiva.



O Trekking é um esporte também chamado de Enduro a pé ou Caminhada ecológica, pode ser praticado por qualquer pessoa que queira entrar em contato com a natureza, através de uma caminhada que pode ser curta ou longa onde poderá ser observado a fauna local ou até mesmo ir até um cume de uma montanha. 
Porém como todos os esportes radicais, o trekking exige alguns cuidados como: Não caminhar por trilhas desconhecidas ou não sinalizadas, o visitante poderá perder-se facilmente na floresta, além de causar um mínimo impacto ambiental no local ao não abrir novas trilhas.

Um dos melhores lugares para a prática de trekking no Brasil é sem dúvida o Parque Nacional da Serra dos Órgãos na cidade de Teresópolis(RJ). No local existe a caminhada mais bonita e famosa do país, conhecida como " Travessia Teresópolis x Petrópolis, feita pelo alto da Serra dos Órgãos. Para os menos audaciosos existe na área baixa do parque uma trilha suspensa de aprox. 2 Km de extensão onde o visitante caminha numa altura que varia de 2 a 4 metros passando pelas copas das árvores e diversas cachoeiras.

Atualmente existem competições no mundo inteiro, com normas e regulamento pré-estabelecidos.


O rapel não é uma modalidade, mas sim uma técnica básica de descida em qualquer atividade de montanha e embora seja aparentemente muito simples, pode se tornar um verdadeiro pesadelo, tanto é que 75% dos acidentes de montanha acontecem durante os rapeis.

Imagine um rapel no meio de uma parede de 800 metros, diagonal, vento de 50 km/h, nevando, anoitecendo e depois de 25 horas de atividade sem dormir...

Acabou a pilha da lanterna, a corda esta congelada e você deixou cair o aparelho de rapel...Rapéis podem ser muito complicados, existem enumeras técnicas e equipamentos, mas a regra básica é simples: nunca subestime um rapel.

A palavra alpinismo tem como origem escaladas nos Alpes. No entanto no Brasil é muito utilizada para se referir a escaladas em geral. Até mesmo o conhecido Aurélio ao definir montanhismo, coloca alpinismo como sinônimo.

Montanhismo é o ato de conviver pacificamente com as montanhas de corpo e alma. Desde uma simples caminhada de um dia na Serra da Mantiqueira, ou um acampamento de final de semana no Parque Nacional de Itatiaia, até caminhadas de ascensão, escaladas em rocha, gelo, grandes montanhas, etc. Existem atividades de montanha para todas as idades e condições físicas.

Em países com fortes tradições no montanhismo, é comum encontrar velhinhos, crianças e as vezes famílias inteiras desfrutando do ar puro e da aventura que as montanhas proporcionam.


Slackline é uma prática em equilíbrio que geralmente usa uma corda de nylon tensionada entre duas âncoras ou pontos. Slackline é diferente de andar na corda bamba em que a linha não é mantida rigidamente sob tensão (embora seja ainda sob alguma tensão), é elástica, onde o praticante faz movimentos de alongamento e saltando como um longo e estreito trampolim. A linha de tensão pode ser ajustado para se adequar ao utilizador e diferentes tipos de correias podem ser usados ​​para obter uma variedade de manobras. A linha em si é plana, devido à natureza de correias, mantendo assim o pé do slacker de rolamento, como seria o caso com uma corda comum. A natureza dinâmica da linha permite truques impressionantes e acrobacias.


Segundo a versão mais difundida sobre a história do arvorismo, o esporte surgiu nos anos 80 na Costa Rica, onde cientistas pesquisavam a fauna e a flora de cima das árvores e, para evitar subidas e descidas constantes, resolveram criar uma forma de passar de um galho para o outro.
Mais tarde, a França e a Nova Zelândia adotaram a idéia como esporte de aventura. A Inglaterra conheceu o arvorismo em 1997, quando ativistas ecológicos utilizaram a prática para evitar a devastação de uma floresta.

No Brasil, o esporte chegou em 2001, na cidade de Brotas em cima de postes de eucalipto.




A escalada é um esporte que se pode praticar tanto individualmente como em grupo. Existem dois grandes tipos de escalada: escalada de bloco (ou boulder) e escalada de falésia (ou via) essa mais radical.

A escalada de bloco consiste em trepar uma rocha ou um muro de treino em que se previligia mais a força física de explosão em detrimento da resistência física. Regra geral, os problemas de bloco envolvem poucos passos. Na escalada de bloco em rocha (ou escalada de muro "indoor") é comum o recurso a crashpads para minimização dos efeitos de uma possível queda do escalador. Existem várias escalas de graduação para os problemas de bloco sendo as mais conhecidas as escalas de Fontainebleu e de Hueco Tanks. No Brasil utiliza-se um tipo de graduação, cuja numeração, em algarismos romanos, acompanha sensivelmente a escala francesa (Fontainebleu).


Por outro lado, a escalada de falésia já consiste em trepar vias (em rocha ou muro de treino) com uma altura considerável onde é previligiada a resistência física do atleta em detrimento da sua força física. Regra geral, a escalada de falésia é feita com recurso a vários instrumentos (como por exemplo mosquetões, "express", arnês, gri-gri, reverso) cujo objectivo é tentar assegurar a integridade física do escalador em caso de queda.

Dentro da escalada de falésia existem 2 categorias: escalada desportiva, escalada clássica. Existem mais duas vertentes: artificial e livre.

A escalada desportiva caracteriza-se pelo facto de as paredes a subir estarem equipadas com pontos de segurança (que determinam as "vias") que podem distar entre si desde pouco mais de 1 metro até distâncias superiores a 3/4 metros (a distância entre os pontos de segurança ou grampos é determinada pelo conquistador da via e normalmente não deve ser alterada).

A escalada clássica caracteriza-se pela não existência de pontos de segurança previamente colocados na parede pelo que é da competência do escalador criar os seus próprios pontos de segurança com recurso a friends, entaladores, etc.

Tanto a escalada clássica como a desportiva são tipos de escalada livre porque o escalador usa os seus próprios meios (mãos e pés) como meio para poder progredir na parede.

Na escalada artificial o escalador recorre a aparelhos tais como estribos para ajudar na sua progressão.

Em qualquer um destes tipos de escalada de falésia acima mencionados, regra geral, o escalador encontra-se preso por uma corda (de preferência dinâmica). Há, no entanto quem prefira não usar qualquer tipo de corda. É o que se chama em solo.

O Canyoning pode ser definido para quem não o chenhece, como uma espécie de alpinismo praticado em cachoeiras. Mas o esporte vai muito além do rapel em cachoeiras, envolve tudo que diz respeito a exploração do ambiente dos canyons e dos rios em garganta.

O Canionismo é muito extenso, mas a vitrine dessa prática é o rapel em cachoeiras, que se denomina como "cascading", e é amplamente praticado no Brasil.

O conceito e premissas do Canionismo é o de ser uma atividade de baixo impacto no convívio com o ambiente natural e interferir o mínimo possível nesses locais.

A emoção, é o maior atrativo para os praticantes que se apaixonam pela exploração de canyons. E a adrenalina, se é que se pode chamar assim, se apresenta nas situações novas e inesperadas.

A falta de técnica, equipamentos e principalmente o despreparo do grupo pode levar a sérios riscos. A má avaliação de uma situação e escolha incorreta do equipamento pode bloquear um esportista sob uma queda d’água e conseqüentemente levá-lo a morte. Os riscos são vários: desde quedas de pedras sobre os praticantes, até o risco de afogamento em águas brancas.

Todas as regiões e "chapadas" onde nascem os rios mais acidentados servem de palco para o Canyoning. Dentro os locais já conhecidos no Brasil para essa prática, destacam-se: as Chapadas da Diamantina (BA) e dos Veadeiros (GO) e as escarpas da Serra do mar em São Paulo e Paraná; os grandes canyons da Serra Geral entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

 Os grupos e associações começaram a surgir recentemente no Brasil e ainda não contam com força suficiente para a formação de uma federação, passo importante para a padronização das técnicas e procedimentos de segurança.


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