quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Brasileiro dá volta ao mundo de bike em busca de 

iniciativas voltadas à educação, inclusão social e

 sustentabilidade

Projeto cultural Mochila e Bike inicia em janeiro de 2015 e percorre 40 países

Aldo Lammel nasceu em Porto Alegre e cresceu em Charqueadas, uma cidadezinha há 70
 quilômetros da capital gaúcha. Ele cursou publicidade, fez especialização e seguiu os passos
 de uma vida normal, até fazer 29 anos e decidir sair da zona de conforto. Aldo largou o emprego 
e agora se dedica em tempo integral a um projeto cultural envolvendo seu maior sonho: conhecer o
 mundo profundamente. Assim nasceu o projeto Mochila e Bike.
Para Aldo, caçar sonhos é um exercício contínuo e suado de desapego, seja material ou emocional. Foto: arquivo pessoal
















Para Aldo, caçar sonhos é um exercício contínuo e suado de desapego, seja material ou emocional. Foto: arquivo pessoal
O projeto consiste em uma volta ao mundo com dois objetivos. “O primeiro é garimpar iniciativas
 voltadas à educação, inclusão social ou à sustentabilidade, visitar, documentar e compartilhar via
 internet as atividades. O segundo objetivo é inspirar quem está acompanhando o projeto através 
de textos, fotografias e vídeos”, conta Aldo.
Serão 40 países visitados em 40 meses de viagem. Foto: arquivo pessoal
Serão 40 países visitados em 40 meses de viagem. Foto: arquivo pessoal
Serão 40 países em 40 meses de viagem saindo de Porto Alegre, subindo pelo oeste da América
 do Sul até o Equador, indo até a Nova Zelândia e Austrália, e então visitando a Ásia, África,
 Europa e retornando ao Brasil. A rota tem um total de 60 mil quilômetros que serão percorridos 
com uma Trek Mamba 2013 com freios hidráulicos, bagageiros e um banco confortável.
Saco de dormir, passaporte, carteira de vacinação, roupa para frio extremo e para pedalar, capa
 de chuva, isolante térmico, kit de primeiros socorros, kit de manutenção e peças sobressalentes
 da bike, GPS, câmera fotográfica, laptop, lápis, bloco de notas, baterias e equipamento para 
acampar são alguns dos itens na bagagem de Aldo.
“Geralmente quando me perguntam sobre a bagagem e eu começo a falar item a item, antes
 mesmo da metade já me questionam se tudo cabe em uma bicicleta”, comenta o ciclista.
 Para ele é importante levar tudo aquilo que achar necessário e mais pra frente, se mudar de ideia,
 é só descartar.
"Se o teu sonho te põe medo é porque ele vale a pena ser perseguido. Eu tenho medo todos os dias, mas não conte pra ninguém (risos)". Foto: arquivo pessoal










O sonho do aventureiro começa em janeiro de 2015 mas o projeto já está em pleno vapor
 com aquecimento e publicação de um diário de toda a preparação nas redes sociais.
Enquanto se organiza, Aldo aprende a lidar com o rompimento dos laços pessoais e
 profissionais e aconselha todos aqueles que desejam organizar uma aventura como essa.
 “Pior do que decepcionar todos aqueles que apostaram em você, é abandonar seus sonhos 
por falta de coragem. Então infle o peito e vá, pois se você não buscar, ninguém irá por você", 
afirma.
Detalhes sobre o Projeto Mochila e Bike no site:mochilaebike.org

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