Brasileiro dá volta ao mundo de bike em busca de
iniciativas voltadas à educação, inclusão social e
sustentabilidade
Projeto cultural Mochila e Bike inicia em janeiro de 2015 e percorre 40 países
Aldo Lammel nasceu em Porto Alegre e cresceu em Charqueadas, uma cidadezinha há 70
quilômetros da capital gaúcha. Ele cursou publicidade, fez especialização e seguiu os passos
de uma vida normal, até fazer 29 anos e decidir sair da zona de conforto. Aldo largou o emprego
e agora se dedica em tempo integral a um projeto cultural envolvendo seu maior sonho: conhecer o
mundo profundamente. Assim nasceu o projeto Mochila e Bike.
Para Aldo, caçar sonhos é um exercício contínuo e suado de desapego, seja material ou emocional. Foto: arquivo pessoal
O projeto consiste em uma volta ao mundo com dois objetivos. “O primeiro é garimpar iniciativas
voltadas à educação, inclusão social ou à sustentabilidade, visitar, documentar e compartilhar via
internet as atividades. O segundo objetivo é inspirar quem está acompanhando o projeto através
de textos, fotografias e vídeos”, conta Aldo.
Serão 40 países visitados em 40 meses de viagem. Foto: arquivo pessoal
Serão 40 países em 40 meses de viagem saindo de Porto Alegre, subindo pelo oeste da América
do Sul até o Equador, indo até a Nova Zelândia e Austrália, e então visitando a Ásia, África,
Europa e retornando ao Brasil. A rota tem um total de 60 mil quilômetros que serão percorridos
com uma Trek Mamba 2013 com freios hidráulicos, bagageiros e um banco confortável.
Saco de dormir, passaporte, carteira de vacinação, roupa para frio extremo e para pedalar, capa
de chuva, isolante térmico, kit de primeiros socorros, kit de manutenção e peças sobressalentes
da bike, GPS, câmera fotográfica, laptop, lápis, bloco de notas, baterias e equipamento para
acampar são alguns dos itens na bagagem de Aldo.
“Geralmente quando me perguntam sobre a bagagem e eu começo a falar item a item, antes
mesmo da metade já me questionam se tudo cabe em uma bicicleta”, comenta o ciclista.
Para ele é importante levar tudo aquilo que achar necessário e mais pra frente, se mudar de ideia,
é só descartar.
O sonho do aventureiro começa em janeiro de 2015 mas o projeto já está em pleno vapor
com aquecimento e publicação de um diário de toda a preparação nas redes sociais.
Enquanto se organiza, Aldo aprende a lidar com o rompimento dos laços pessoais e
profissionais e aconselha todos aqueles que desejam organizar uma aventura como essa.
“Pior do que decepcionar todos aqueles que apostaram em você, é abandonar seus sonhos
por falta de coragem. Então infle o peito e vá, pois se você não buscar, ninguém irá por você",
afirma.
Detalhes sobre o Projeto Mochila e Bike no site:mochilaebike.org
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